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sábado, 17 de dezembro de 2011

FERNANDO PESSOA

Amei-te e por te amar
Só a ti eu não via...
Eras o céu e o mar,
Eras a noite e o dia...
Só quando te perdi
É que eu te conheci...
Quando te tinha diante
Do meu olhar submerso
Não eras minha amante...
Eras o Universo...
Agora que te não tenho,
És só do teu tamanho.
Estavas-me longe na alma,
Por isso eu não te via...
Presença em mim tão calma,
Que eu a não sentia.
Só quando meu ser te perdeu
Vi que não eras eu.
Não sei o que eras. Creio
Que o meu modo de olhar,
Meu sentir meu anseio
Meu jeito de pensar...
Eras minha alma, fora
Do Lugar e da Hora...
Hoje eu busco-te e choro
Por te poder achar
Não sequer te memoro
Como te tive a amar...
Nem foste um sonho meu...
Porque te choro eu?
Não sei... Perdi-te, e és hoje
Real no [...] real...
Como a hora que foge,
Foges e tudo é igual
A si-próprio e é tão triste
O que vejo que existe.
Em que és [...] fictício,
Em que tempo parado
Foste o (...) cilício
Que quando em fé fechado
Não sentia e hoje sinto
Que acordo e não me minto...
[...] tuas mãos, contudo,
Sinto nas minhas mãos,
Nosso olhar fixo e mudo
Quantos momentos vãos
Pra além de nós viveu
Nem nosso, teu ou meu...
Quantas vezes sentimos
Alma nosso contacto
Quantas vezes seguimos
Pelo caminho abstrato
Que vai entre alma e alma...
Horas de inquieta calma!
E hoje pergunto em mim
Quem foi que amei, beijei
Com quem perdi o fim
Aos sonhos que sonhei...
Procuro-te e nem vejo
O meu próprio desejo...
Que foi real em nós?
Que houve em nós de sonho?
De que Nós fomos de que voz
O duplo eco risonho
Que unidade tivemos?
O que foi que perdemos?
Nós não sonhamos. Eras
Real e eu era real.
Tuas mãos - tão sinceras...
Meu gesto - tão leal...
Tu e eu lado a lado...
Isto... e isto acabado...
Como houve em nós amor
E deixou de o haver?
Sei que hoje é vaga dor
O que era então prazer...
Mas não sei que passou
Por nós e acordou...
Amamo-nos deveras?
Amamo-nos ainda?
Se penso vejo que eras
A mesma que és... E finda
Tudo o que foi o amor;
Assim quase sem dor.
Sem dor... Um pasmo vago
De ter havido amar...
Quase que me embriago
De mal poder pensar...
O que mudou e onde?
O que é que em nós se esconde?
Talvez sintas como eu
E não saibas senti-o...
Ser é ser nosso véu
Amar é encobri-o,
Hoje que te deixei
É que sei que te amei...
Somos a nossa bruma...
É pra dentro que vemos...
Caem-nos uma a uma
As compreensões que temos
E ficamos no frio
Do Universo vazio...
Que importa? Se o que foi
Entre nós foi amor,
Se por te amar me dói
Já não te amar, e a dor
Tem um íntimo sentido,
Nada será perdido...
E além de nós, no Agora
Que não nos tem por véus
Viveremos a Hora
Virados para Deus
E n'um (...) mudo
Compreenderemos tudo.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Divulgando os espaços culturais da capital e região metropolitana

Pois é gente, nem só de prais e shopping vive a programação domingueira de Salvador.Que tal mudar a rotina e buscar formas alternativas de diversão? Teatro, Museu, conhecer alguns sítios históricos, como o Castelo Garcia D'Ávila, Cinema, livrarias...Segue algumas sugestões:


      
Logomarca do Espaço Xisto Bahia
           Espaço Xisto Bahia
Rua General Labatut, 27 – Barris
71 3117-6155
www.espacoxisto.wordpress.com
Inaugurado em 1988, o Espaço Xisto Bahia está localizado no complexo da Biblioteca Pública dos Barris, que também abriga galeria a Pierre Verger e as salas de exibição Alexandre Robatto e Walter da Silveira. O Espaço Xisto Bahia recebe principalmente espetáculos de teatro e dança, mas comporta também shows de música e exposições de artes visuais. As apresentações podem ocorrer na sala principal ou no foyer do espaço. As salas de ensaio funcionam nos três turnos e são ocupadas com ensaios de artistas e grupos, oficinas e também algumas apresentações. O Xisto conta ainda com um grande acervo de teatro, composto por fotos, textos, jornais, revistas, cartazes, programas entre outros materiais que fazem parte da memória das artes cênicas baianas, desde 1940.
  • 01 sala principal (palco italiano)
  • 02 salas de ensaio
  • 01 sala de reuniões
  • foyer / galeria
  • Capacidade: 190 lugares na sala principal (com acessibilidade)

Logomarca do Cine Teatro Solar Boa VistaCine-Teatro Solar Boa Vista Parque Boa Vista de Brotas – Engenho Velho de Brotas
71 3116-2109
www.blogdosolar.wordpress.com
Fundado em 1984, o Cine Teatro Solar Boa Vista está situado no Parque Solar Boa Vista no Engenho Velho de Brotas que no século XIX foi a Fazenda Boa Vista, de propriedade da família do poeta Castro Alves. O Solar apresenta uma programação diversificada, sendo as apresentações musicais e teatrais as mais recorrentes. Além de ser palco de apresentações culturais, o Solar Boa Vista atuou durante cinco anos como Ponto de Cultura, sendo um centro de aprendizado cultural, com oficinas, workshops e palestras destinados ao público local. Através deste projeto foram oferecidas oficinas de formação artística, gestão cultural e de técnicas e elementos de espetáculo.
  • 01 sala principal (palco italiano)
  • 01 sala de ensaio
  • 01 sala de reuniões
  • foyer / galeria
  • Capacidade: 300 lugares na sala principal (com acessibilidade)

Logomarca da Casa da MúsicaCasa da Música Parque Metropolitano do Abaeté – Itapuã
71 3116-1511
www.casadamusica.com 
Inaugurada em setembro de 1993, a Casa da Música foi concebida com características de museu. O espaço conta com um acervo de 700 peças sobre música da Bahia, entre partituras, fitas de áudio e vídeo, instrumentos e discos. A partir de 2003 passou a atuar como um espaço cultural e a receber atividades artísticas de diversas linguagens. Localizada no Parque do Abaeté, importante ponto turístico do bairro de Itapoã e de Salvador, a Casa da Música tem desenvolvido projetos com o objetivo de consolidar o vínculo com a comunidade local, que atualmente utiliza o espaço não somente enquanto público, mas também propondo e realizando ações artístico-culturais.
  • Galeria (espaço multiuso)
  • Capacidade: 100 lugares na galeria (com acessibilidade)

Logomarca do Espaço Cultural AlagadosEspaço Cultural Alagados Rua Direita do Uruguai – Uruguai
71 3117 6517
www.
Inaugurado em 1989, o Espaço Cultural Alagados, está localizado no fim de linha do Uruguai. Sua criação foi resultado da luta de artistas e agitadores culturais da localidade por um espaço que atendesse suas demandas de apresentações, ensaios e mobilização cultural. O espaço é o único equipamento cultural público de toda a Península de Itapagipe, que inclui, além de Alagados, mais nove bairros de Salvador. O Espaço Cultural Alagados recebe eventos de diversas linguagens artísticas, atuando em parceria com grupos artístico-culturais locais. A sala multiuso do espaço comporta apresentações artísticas de diversas linguagens, oficinas e ensaios. Destaca-se neste espaço a programação voltada para o público infantil, principal freqüentador.
  • 01 sala multiuso (não possui palco)
  • 01 sala de reuniões
  • Capacidade: 150 lugares na sala multiuso (com acessibilidade)

Logomarca do Centro Cultural PlataformaCentro Cultural Plataforma Praça São Braz, s/n, Plataforma
71 3117-8106
www.plataformacultural.com
O Cine-Teatro Plataforma foi inaugurado na década de 1950 com a finalidade de desenvolver atividades culturais no bairro de plataforma. O espaço, entretanto, permaneceu fechado por mais de 14 anos, reabrindo em julho de 2007. A grande participação da comunidade junto ao espaço ao longo de sua história, bem como na atual gestão, é a principal característica do espaço: um símbolo do movimento popular do subúrbio. O bairro de Plataforma está localizado no Subúrbio Ferroviário de Salvador e é formado por 22 bairros populares, tendo aproximadamente 500 mil habitantes, sendo o Cine Teatro Centro Cultural Plataforma seu único espaço cultural. A programação artístico-cultural é diversificada, com destaque para as apresentações de teatro e dança que contam com grande participação dos grupos locais.
  • 01 sala principal (palco italiano)
  • 02 salas de ensaio
  • foyer
  • Capacidade: 200 lugares na sala principal (com acessibilidade)
  • DIMAS – Salas Alexandre Robatto e Walter da Silveira 
Rua General Labatut, 27 – Barris
71 3116-8100/8124
www.dimas.ba.gov.br
As Salas Walter da Silveira e Alexandre Robatto proporcionam sessões de cinema e vídeo, com exibição de filmes de diversas origens, gêneros e formatos. As exibições são gratuitas ou a preços populares. 
Fonte: Blog Espaços Culturais  
Fundação Garcia D'Ávila 
Fundação Garcia D'Ávila, nascida em 1981, hoje é uma OSCIP (Organização da Sociedade Cívil de Interesse Público), responsável por profundas intervenções nos setores Educacional, Ambiental, Histórico-Cultural e Social na região de Praia do Forte, proporcionando uma melhor qualidade de vida para aquelas populações através do desenvolvimento sustentado, pilar fundamental da conversão do indivíduo em cidadão. 



 
Fontes: Fundação Garcia D'Ávila e Google imagens 


bolinho de bacalhau 






- 300g de bacalhau (pré cozido)

- 600g de batata 
- 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
- 2 colheres de sopa de cebola picada
- 2 colheres de sopa de ajinomoto
- 1 colher de sopa de salsinha picada
- 2 colheres de sopa de alho poró picado
- 2 colheres de sopa de salsão picado
- 1 dente de alho
- 2 colheres de sopa de caldo de galinha
- 1/2 colher de sopa de manteiga
- 1 ovo
- 1 colher de sopa de queijo cheddar


Modo de fazer:
- Misture todos os ingredientes com o bacalhau, exceto o ovo e as batatas (que já devem estar cozidas, espremida e reservadas, formando uma massa homogênea e fria). 


Fonte: Yahoo! Mulher 
Fotos: Viridiana Brandão 
http://br.mulher.yahoo.com/s%C3%A9rie-comida-de-boteco--bolinho-de-bacalhau.html

BOLO DE LEITE MOÇA DA IVANA  


Ingredientes:

Massa:

  • 4 ovos
  • 2 xícaras de açúcar
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 xícara de manteiga
  • 1 xícara de leite
  • 1 colher de sopa de fermento

Cobertura:

  • 4 colheres de manteiga
  • 4 colheres de Nescau
  • 4 colheres de açúcar
  • 4 colheres de leite 
MODO DE PREPARO:

Bata os ovos com o açúcar e a manteiga até ficar um creme homogêneo. Junte a farinha intercalando com o leite e o leite condensado e bata bem. Acrescente o fermento e leve ao forno quente em fôrma untada e enfarinhada por 20 minutos ou até começar a dourar. Baixe, então, a temperatura do forno até terminar de assar (faça o teste do palito antes de retirar do forno).

Cobertura:

Leve ao fogo os ingredientes misturados e mexa até estarem bem incorporados, formando um creme uniforme. Aplique sobre o bolo frio.

Dica:

Você pode utilizar outras coberturas. Eu usei a de Brigadeiro com creme de leite (faça um brigadeiro com 1 lata de leite condensado, 2 colheres de chocolate do Padre e 1 colher de manteiga e, depois de pronto, junte uma caixinha de creme de leite).